Música pode proteger o cérebro contra o envelhecimento

Estudo feito com músicos revelou que eles não perdem audição ou memória com os anos

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Foto: Getty Images Ampliar

Músicos têm memória e audição mais preservadas

A descoberta é de um estudo conduzido por pesquisadores da Northwestern University, que compararam adultos de 45 a 65 anos de idade, com ou sem experiência musical.

“O treinamento musical ao longo da vida parece oferecer vantagens em pelo menos duas funções diferentes que costumam sofrer um declínio com a idade – a memória e a habilidade de ouvir falas em meio ao barulho”, disse Nina Kraus, autora do estudo e diretora do Laboratório de Neurociência da Audição da universidade.

A equipe de pesquisa liderada por Kraus constatou que 18 músicos participantes do estudo obtiveram resultados muito melhores em testes de memória auditiva e habilidade de ouvir falas em ambientes ruidosos em comparação aos 19 participantes sem experiência musical.

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Os resultados do estudo foram publicados na edição online do dia 11 de maio do periódico científico PLoS One.

“A dificuldade de ouvir falas em meio ao barulho é uma das reclamações mais comuns entre os idosos, mas a perda de audição relacionada à idade é somente parcialmente responsável por tal impedimento - que pode levar ao isolamento social e à depressão. Sabemos bem que adultos com praticamente o mesmo perfil de audição apresentam diferenças enormes na habilidade de ouvir falas em meio ao barulho”, observou Kraus.

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Ela explica que o treinamento musical “afina” o sistema nervoso. “O som é a mercadoria em jogo no caso dos músicos, da mesma forma que um pintor de retratos está em perfeita sintonia com os atributos visuais da pintura que irá representar seu sujeito”.

E complementou: “Se seu material de trabalho é o som, então é razoável supor que as faculdades envolvidas em absorvê-lo, mantê-lo na memória e relacionar-se fisicamente com ele devem ser aguçadas. A experiência musical reforça os elementos que combatem problemas de comunicação relacionados à idade”.

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Fonte: http://saude.ig.com.br

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