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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

EXISTEM, REALMENTE, CRIANÇAS ÍNDIGO?

O dr. Lima afirma que elas existem, embora, na sua opinião, deva-se retirar a carga esotérica, ocultista e religiosa que lhes tentam impor. Ele admite chamá-las assim mesmo, ainda que o nome conote a hipotética existência de uma aura azul-Índigo. Para ele, são crianças Índigo apenas as que reúnem as seguintes características gerais: sensitivas, intuitivas, tendencialmente hiperativas, com particularidades raras de percepção e compreensão das grandes "leis universais" que comandam a vida, altamente criativas, com capacidades invulgares de memória (que pode incluir a capacidade de acesso a vidas passadas e de acontecimentos fora do seu alcance imediato), dotadas de uma espécie de "inteligência espiritual".

Vários autores afirmam que, dentro desse grupo, podem distinguir-se quatro tipos de crianças: as humanistas (líderes), as conceptuais (cognitivas ou intelectuais), as artistas e as interdimensionais (globalmente superdotadas, mas com potencialidades espirituais invulgares).

O HUMANISTA (LIDER)

O Índigo humanista é verbal e está destinado a trabalhar (falar) com as massas e curar as relações humanas. Serão os médicos, os advogados, os professores, comerciantes e os políticos de amanhã. Apresentam características de hiperatividade e são extremamente sociáveis, mostrando capacidade de relacionar-se com todas as pessoas, sempre de uma forma afável e amigável, apresentando pontos de vista muito bem definidos. Chegam a ir contra tudo e contra todos no ímpeto de realizar coisas; às vezes, esquecem-se de parar e esbarram contra uma parede ou qualquer outro obstáculo que se lhes apresente.

Têm muita dificuldade em ficar parado em filas ou em ter de esperar por alguma coisa ou alguém ... Não sabem o que fazer com os brinquedos que lhes dão e se entretêm em desmontá-los, pois vêem nisso maior utilidade prática, até porque têm de estar sempre fazendo alguma coisa, já que sua hiperatividade não lhes permite estar quietos ou simplesmente entretidos, sem fazer nada ... Depois de desmontá-las, largam-nos, pois já não vêem neles qualquer utilidade.

Se voce quiser que façam alguma coisa, como, por exemplo, arrumar o quarto, terá de lembrá-los inúmeras vezes, porque são muito esquecidos. Se encontrarem um livro, mergulham na sua leitura, pois são leitores natos.

Essas e outras atitudes do índigo humanista precisam ser compreendidas e respeitadas pelos adultos que com eles convivem, porque o respeito é a linguagem que os índigo compreendem. Respeitar para ser respeitado. O adulto deve ensinar-lhe com o exemplo, já que a autoridade não é valorizada pelo índigo, se ele não vir o exemplo da parte dos adultos.

Ele entende e age em relação ao respeito e à autoridade como um espelho, porque sabe que vem com uma missão concreta e, por isso, é também uma autoridade a ser respeitada. A compreensão, o respeito, a firmeza e a sinceridade são muito apreciados pelo índigo.

A negociação e o diálogo funcionam muito bem com eles, mas tudo deve ser sempre feito com muito amor. A educação com amor é facilmente entendida pela criança e naturalmente aceita. Como o índigo humanista tem por missão curar as relações humanas e está atento aos sentimentos das outras pessoas, sempre em uma atitude interrogatória, ele não irá deixá-lo em paz enquanto você não lhe responder. Seu foco principal são as pessoas e a sua relação com elas.

O CONCEPTUAL

O índigo conceptual é o menos verbal de todos, pois está mais interessado em projetos que em pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, militares, astronautas, pilotos. Vivem preocupados em criar estratégias para mudar o curso das coisas. São lutadores e mentalmente preparam soluções para a resolução dos problemas. São muito responsáveis e vivem com o intuito de resolver as coisas que não funcionam na Terra, pois tem o psíquico bem aberto.

São bastante atléticos fisicamente e podem ter tendência para ser controladores, manipulando as situações da forma que mais lhes convém. Por isso,é necessário que sejam educados com amor, porém muita firmeza, principalmente pelos pais, caso contrário podem chantageá-los, procurando conseguir o que pretendem daquele que for menos firme ...

Se, na adolescência, são contrariados, rejeitados ou se não se sentem compreendidos pela sociedade ou no seio familiar, podem ser extravagantes (pintando os cabelos, usando objetos decorativos, como brincos, piercings, colares ou outros adereços para chamarem a atenção). Em última estância, podem vir a criar dependências com drogas.

Os pais devem ter o cuidado de criar um ambiente afetuoso à sua volta para que se sintam, no seio familiar, compreendidos e integrados; isso facilitará muito um amadurecimento saudável. Se o jovem começa a ter um comportamento estranho e a dizer que não quer que mexam nas suas coisas, é hora de agir com firmeza, fazendo uma revista nos seus objetos e até no quarto, seguida de uma conversa leal e aberta.

A revolta nesses jovens faz parte da sua própria missão, que se relaciona com a mudança. Quando o jovem começa a sentir as dificuldades próprias da mudança e da ruptura de padrões culturais, sente-se profundamente frustrado e inquieto; dai decorre sua vontade de alienar-se para se libertar da sua frustração, por sentir que não consegue cumprir sua missão construtora de novos padrões e de uma nova forma de vida mais coerente. A sociedade para ele é corrupta, falsa e não merece pessoas como ele, dai sua compreensivel revolta.

O ARTISTA

O índigo artista é muito mais sensivel e, às vezes, de menor estatura, embora nem sempre isso aconteça. Ele sente-se atraido e naturalmente inclinado para as artes, pois é bastante criativo. Será o futuro poeta, escritor, músico, professor e artista de uma forma geral. É considerado também um experimentador e tem sempre vontade de fazer novas experiências criativas.

Caso se interesse por música, experimenta vários instrumentos e todos o entusiasmam. Gosta de experimentar novas cores, novas formas, novas combinações e possibilidades. Tem os sentidos muito apurados e consegue captar cheiros que outras pessoas não sentem, porque capta vibrações até por meio do próprio olfato. Começa muito cedo a revelar esses e outros dons.

São muito sensíveis ao ambiente que os rodeia, não só aos cheiros, mas também às cores,à luz, aos ruídos. São verdadeiros apaixonados pela beleza e harmonia. É como se trouxessem impressa neles a verdadeira harmonia. Uma forma que têm de mostrar aos outros que não estão satisfeitos com a falta de harmonía é tornando-se eles mesmos desarmoniosos, chamando a atenção pela negativa (na forma de comportamento ou até na forma de se vestir). Apresentam comportamentos de teimosia e impaciência porque tem uma consciência muito clara da missão que têm de cura do planeta e de que chegou a hora de atuar. Não lidam bem com as pessoas que estão constantemente adiando aquilo que devem ou têm de fazer.

O INTERDIMENSIONAL

O índigo interdimensional é mais alto que os outros. São chamadas crianças-canal porque elas, desde muito pequenas, têm uma ligação direta com entidades superiores e falam dos seus amigos invisíveis com a naturalidade de quem trata com eles. Respondem, às vezes, aos adultos, que sabem das coisas e até dizem que sabem de onde vem ou, então, afastam-se dizendo para não os aborrecerem ou que os deixem sozinhos ... Serão os construtores de novas idéias, de novas filosofias ou de uma nova espiritualidade. Tem consciência clara de quem são e da missão que tem, e desdenham de quem não lhes dá a importância que acham que merecem. As vezes, parecem insolentes e altivos.

As crianças índigo desses quatro tipos acreditam nelas mesmas e nas suas possibilidades. Têm, em geral, um autoconceito elevado. Não têm medo de ameaças que os adultos lhes possam fazer para detê-los em suas intenções. Se um adulto lhes diz que estão agindo mal, mas elas discordam, simplesmente demonstram que não sabem o que dizem. E fazem-no com a autoridade de quem realmente sabe o que faz.

Os adultos que com eles convivem não conseguem lhes dizer que estão errados. É mais fácil resolver a situação procurando saber os motivos que os levaram a ter aquela atitude ou comportamento. Por meio do diálogo e captando sua confiança, é mais fácil ficar saber a forma como pensam e o que têm intenção de fazer, caso contrário, afastam-se, e não o deixarão participar das suas idéias e intenções, pois se fecham no seu mundo interior.

A confiança, o diálogo, a partilha de sentimentos, alegrias, tristezas e vivências devem acontecer a partir do momento que a criança começar a falar. Um hábito constante que é a única forma de cativar o seu "principezinho". Cativa-o cada dia, cada hora e terá um grande amigo e um companheiro para toda a vida, além de aprender muito com ele.

Tereza Guerra

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