Se antes eu admirava o Personagem Grissom, agora eu admiro o ator por sua coragem por tomar as rédeas de seu destino

Por Simone Miletic em 9 de janeiro de 2009

Willian Petersen falou ao Entertainement Weekly sobre sua saída do seriado (vi primeiro no blog da Naomi e traduzi  aqui):

Esta é uma cena recente de um episódio de CSI que virá.

O cenário: uma corte sombria, onde um proeminente senador de Nevada é acusado do assassinatos de uma jovem e bonita mulher. Na fileria da frente está Catherine Willows (Marg Helgenberger), usando uma blusa decotada e calças justas. Hmmm… após examinar as evidências, não aparece nada fora do comum. Mas, espere, alguém se move até o banco de testemunhas para testemunhar. Uh, é o Morpheus de Matrix vestindo terno e gravata?

Sim, alguma coisa está definitivamente diferente com o mais popular drama. O que está faltando, é claro, é  William Petersen, a.k.a. Gil Grissom – um personagem tão amado pela audiência que CSI, em sua nona temporada, ainda é o número um entre os seriados roteirizados,  conseguindo 21.3 milhões de telespectadores por semana. Petersen, entretanto, está vivendo agora 1,700 milhas distante, em Chicago, onde ele resume sua carreira a ator de teatro, atuando para uma platéia de somente 300 pessoas. Seu episódio final em CSI? Em 15 de Janeiro, na CBS, Petersen estará dizendo adeus ao seriado e ao personagem que o fez muito, muito famoso e muito, muito rico. Por nove anos , ele teve tudo isso. E este é exatamente um problema. ”A razão de eu estar saindo é porque eu tenho medo de estar ficando muito acomodado” diz Petersen. ”É que CSI – eles me pagaram muito dinheiro, e eu não preciso mais trabalhar muito pesado. Eu olhei tudo isso. E eu simplesmente percebi, Deus, como um artista, eu vou atrofiar. Você faz algo por nove anos, isso se torna rotina. Eu não quero ficar no seriado só porque eles estão me pagando e eu gosto de dinheiro. Eu não quero ficar no seriado porque ele me permite não ter de procurar por outros empregos.  Eu simplesmente não quero isso. Isto me manteve seguro até aqui. Então eu precisava tentar quebrar isso, e a maneira de fazê-lo, para mim, é o teatro”

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