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domingo, 12 de junho de 2011

Sucessivas quedas do homem

     O homem tem uma pirmeira queda quando é expulso do Paraíso, pelo pecado do conhecimneto e conhecimento do pecado; tem uma segunda queda, quando pelo conhecimento, o heliocentrismo substitui a visão geocêntrica do sistema planetário; uma terceira queda o tira da escala de criatura humana por criação divina para colocá-lo na cadeia evolutiva das espécies; cai novamente, desta vez do centro da história, pelas explicações marxistas da economia de suas relações em sociedade; cai, por, fim de si mesmo, ao ser deslocado de seu eu consciente para as forças inconscientes que parametrizam os seus comportamentos, os seus valores e determinam as suas escolhase opções quando não as próprias formas de como o sujeito é escolhido, apresentado e representado no palco de suas desilusões.
   A primeira queda é mítica, a segunda é cósmica, a terceira é biológica, a quarta é histórica e a quinta é psicanlística.
   Caso faça sentido a saga de seus tombos, a conformaçãol do paradoxo está em que quanto mais ele mergulha no conhecimento de suas profundezas e na profundidade do conhecimento de si e do universo que o cirunscreve e que ele escreve, mais ohomem é emergido para a superfície plana de sua deserdação e para a "planitude" desértica de sua solidão solidária.
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   Conhecer é um ato  de coragem que nos leva de perguntaem pergunta ao confronto de alternativas: ou recusamos o conhecimentocomo dado, ou nos aventuramos no que nos é dado a conhecer.
   Neste caso, ainda que a biblioteca de nosso conhecimentos seja "periódica", ela será também "ilimitada" comoenunciou Borges sobre a Babel; no outro, seremos só definitivos e limitados pelos muros abertos do labirinto de areia do deserto de informações. Há, assim, pelo menos, dois modos de conhecer: aquele que nos abandona e nos perde na "planitude" da informação acumulada, tornando-nos sábios-sabidos; aquele que, mantendo-nos em estado de ignorância crítica - que chamo de ignorância cultural - nos leva a desconfiarda miragem benfazeja do conhecimento dado e nos põe em constanteestado de alerta para o que vem pronto, plano e amiúde, vale dizer, os monumentos isntantâneos das certeazas passageiras.
   Neste caso,é muito provável que todos não sejamos sábios; é certo, contudo, que teremos sabedoria. A sabedoria paradoxal que quanto mais aumenta, mais nos faz  crescer em conhecimento e mais nos diminui oconforto passivo daws situações objetivas esubjetivas de ada conquista éticae cultural. Nesse sentido, conhecer é erguer-se para cair, se a saga do conhecimento seguir acompanhada de novas e sucessivas quedas. Se oparadoxo não evita a queda, ajuda a evitar, contudo, a "planitude" monumental do ruído da informção.
   Fonte: ECO.21
   Ano XXI- nº 173 - abril de 2011 - página 50

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