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sábado, 13 de agosto de 2011

Sobre a Morte da Juíza - Niterói

Vinte policiais da divisão de homicídios passaram o dia nas ruas à procura de provas.
Até agora, o disque-denúncia recebeu 53 ligações sobre o crime, número considerado alto.
“Foi expressivo, isso indica muito mais a indignação e solidariedade”, diz Zeca Borges, coordenador do disque-denúncia.
O presidente da Associação Brasileira de Magistrados veio ao Rio para se informar sobre as investigações. Na chegada à delegacia, Nelson Calandra disse que a policia já tinha 12 suspeitos.
Na saída, o desembargador não confirmou a afirmação.
Patricia Acioli foi executada com 21 tiros na madrugada de sexta-feira (12), quando chegava em casa, em Niterói.
Segundo a polícia, dois homens que estavam de moto dispararam contra o carro de Patricia.
As armas usadas no crime eram pistolas calibre 40 e 45, de uso restrito da polícia e das Forças Armadas.
A juíza foi responsável pela prisão de mais de sessenta policiais ligados a grupos de extermínio, tráfico de drogas e milícias.
Horas antes de morrer, ela decretou a prisão preventiva de oito PMs do Batalhão de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, acusados de assassinar um jovem numa favela da cidade. Os mandados foram entregues neste sábado (13) no quartel.
Para a polícia, qualquer pista neste momento é importante para descobrir os criminosos, mas a ordem é manter a investigação sob sigilo.
“Esse é o momento de trabalhar, momento de silencio. Pode ter certeza que a Policia civil está trabalhando com todo o seu talento, técnica, dedicação pra alcançar objetivo que é solução desse caso que é importante pra todo mundo e também para Polícia Civil”, afirma a chefe de Polícia Civil, Marta Rocha.

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