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domingo, 31 de julho de 2011

O superdotado sem vergonha - A Ruivinha 1

             Eu vi que o senhor Raimundo Adalberto Albuquerque falar muito de ruivinhas, sou uma delas, quer dizer, era! Uma ve que o mesmo deu liberdade quem quisesse escrever para ele contando histórias, eu resolvi enviar a minha, apenas pedi para não publicar o meu nome, por razões pessoais e não por vegonnha, pois não sou uma enrustida como ele costuma chamar as pessoas que não se assumem como...deixa para lá!
            Sempre me disseram que todo inteligente, todo superdotado, todo CDF, são molengas, são frios, não sabem fazer...quer dizer não estão com nada! Bem, conheci um superdotado que acabou com esse mito, principalmente, para mim!
            Eu tinha dezesseis aninhos, ele trinta, mas tinha cara de menino (safado, libidinoso, malicioso), cabelo bem liso, olhos de japonês, pequenos, mas viam, enxergavam tudo, escaneavam tudo como Pelé fazia em campo de futebol!
            Euzinha toda nas justas medidas e toda suspiros, cabelos na cintura, ruivos naturais, olhos cor de mel, doidinha para ser amada devidamente e convinientemente e...deixa para lá...
            As meninas e os meninos da nossa turma sempre falavam dele e nele, era Bruce Lee, para cá, Bruce Lee, para lá! Todos gostavam dele, era um superdotado, alegre, bom de conversa e tal e tal e tal...
            Nunca aparecia onde eu estava com a turma! Sabe como é mulher, sempre querendo saber das coisas, sempre curiosa! Quem esse, japonesinho? Não bebia, não fumava, nunca vinha companhado por garotas, não se encaixava no modo de ser dos outros rapazes!
            - Adriana, afinal quem é esse japonesinho de quem vocês falam tanto?!
            - Hum! Não fica com ciúmes não, te amamos, ele é um cara muito legal, mas não vamos trocar você por ele não, bobinha...
            - Não estou com ciúmes estou é me coçando de curiosidades por esse, como é que você chamam?
            - Bruce Lee!
            - Isso mesmo!
            - Olha, Diana, fica só na curiosidade, ele é muito perigoso!!!
            - Por que, por acaso ele é algum marginal???!!!
            Risos e mais risos!
            - Se ele fosse um marginal não seria tão perigoso!
            - Ha! Agora é que fiquei mais curiosa!
            - Mulher fica no teu lugar quieta... deixa o japa para lá, quieto...
            Deixei! Adiantou???
            Depois de um ano eu fui a uma lanchonete do bairro, a turma toda estava lá, havia muita animação! Eu a família em pacote sentamos bem vizinho a turma! Nada de demais! Fizemos o pedido!
            Num dado momento alguém da família me diz que dois rapazes da turma estava olhando para mim e rindo! Virei-me...
            Eram o Wesley (louco por mim) e o japonesinho, nosso olhares se cruzaram e se engataram , sorriu e virou-se! Não olhou mais durante todo o tempo que esteve lá! Pensei que estava fazendo charme! O meu erro foi querer saber se estava fazendo charme...
            Passei a visitar mais constantemente a lanchonete, ele sempre estava lá rodeado pela turma toda, era alegria pura! Mas não olhava! Olha que eu mesmo não querendo era notada por todas as idades e suspiros!!!
            Achava que ele estava botando uma banquinha (é o novo!)!
            Mesmo sentada na mesa com ele, ele não me olhava a não de relance, mesmo assim sem curiosidade nehuma, sem aquele jeito pidão dos meninos...
           Fui vendo as qualidades deles, realmente era querido da turma, era inteligente demais, sabia conversar bem, sabia praticamente falar sobre tudo sem ser boçal, sem querer ser o tal! Sempre vinha e ia só para casa!
           Com o empo começamos a falar um com outro, passamos a sentar (eu) mais perto um do outro...
           Até que não houve jeito, eu cai de paixão por ele, e ele nem aí, nem percebia... mas a turma não a turma percebeu logo, ficaram fazendo piadas, insinuações, ele nem aí, não entendia nada! Eu ficava sem jeito!
          Encurtando, até que finalmente, ele percebeu, ficou de mutuca preparando a arapuca...
          Uma vez, a turma armou tudo...
          Todo mundo saiu da lanchonete, mas ele ficou lá resolvendo uns problemas para o dono da lanchonete.
          As meninsa me disseram:
          - Mulher, eis a tua oportunidade, volta para a lanchonete, o Leon está lá sozinho...
          - Sei lá, tenho medo dele dizer não...sei lá... ele vai me achar uma garotinha...boba...
          - Vai lá tirar a dúvida....
          Vui e me perdi toda!
          - Diana? Esqueceu alguma coisa?
          - Não...Posso falar com você?
          - Olha, eu estou indo embora, pode ser no caminho?
          No caminho.
          - Leon, você me acha uma boba?
          - Não! Mas não entendi a sua pergunta?!
          - Você tem trinta anos, eu tenho dezesseis, para você eu sou uma menininha!
          - Olha, fica difícil de responder, porque você não é mais direta?!
          - ...você namoraria uma garota de dezesseis anos...?
          - A garota é você, não é?
          - É sim... Você ja tem namorada...?
          - Não, mas nunca namorei uma de dezesseis anos! 
          - Não quer experimentar?!
          Desatou a rir.
          - Por favor, não zombe de mim... sou uma criança não é...?
          - Ah! Não, estou é muito feliz,  quando fico feliz, rio, mas é de felicidade, linda!
          - Não está mentindo não?
          - Não, quer mesmo?
          - Quero...
          Ele não perdeu tempo, começou logo...
          - Ah! Nunca havia sido beijada daquele jeito! Sem baba! Suave e enroscado! 
          Depois eu continuo digitando resto da história da ruivinha!



  

    


   
        




          
           
            
           
           
   

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